terça-feira, 26 de fevereiro de 2013



Não chores mais - Victorino Silva


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

De que lado você está?


De que lado você está?
Que multidão você acompanha?
É necessário sabermos de que lado estamos.

Aquela mulher já havia perdido o esposo, e agora acabara de perder o seu único filho. Com ela seguia uma grande multidão que dizia: Não tem mais jeito, precisamos enterrar. Não tem mais jeito. Talvez até mesmo seus melhores amigos, martelavam seus ouvidos dizendo: Não tem mais jeito.
Mas de repente, apa
rece uma outra multidão, cantando e salmodiando. E na frente dessa multidão lá estava Ele; o Mestre, o Melhor Amigo, Aquele que nunca desaponta; aquele que nunca desampara.  E com seu olhar meigo e acalentador, Ele se aproxima daquela pobre mulher, e com o coração cheio de compaixão Ele diz: Não chores mais.
Mas como Mestre? Perdi meu esposo, e agora acabo de perder o meu filho. Mas Ele com o coração cheio de compaixão continua a dizer: Não chores mais. E num gesto audacioso, Ele toca o caixão e manda que o filho daquela pobre viúva volte a viver. E o jovem logo voltou a vida.

De que lado você está?
Que multidão você está seguindo?
Segue a multidão do Mestre e ouça Ele te dizer: Não chores mais. Não chores mais. E sinta Ele te devolvendo aquilo que muitos já disseram: Não tem mais jeito. Temos que enterrar. Já cheira mal. Sua voz é mais doce e em seu coração há compaixão. Sinta Ele te dizer bem compassadamente: NÃO CHORES MAIS! NÃO CHORES MAIS!

Não chores mais meu amigo. Não chores mais minha amiga.
O Mestre hoje te diz: Não chores mais.


 Por Adamastor Rocha - Algum tempo atrás

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013



Fale com o filho do presidente que Ele resolve

    Certo homem precisava de ajuda, e todos os dias pela manhã, ele ia até o palácio presidencial na tentativa de resolver sua situação. Durante anos aquele homem fazia o mesmo percurso e nada conseguia. Já havia falado com deputados e senadores, que lhe faziam promessas e nada resolvia; afinal de contas a sua situação só se resolveria se chegasse ao conhecimento do presidente, e somente esse poderia resolver. Seus parentes e amigos lhe davam conselhos para que ele desistisse; mas o homem insistia. Todas as manhãs  quando ele chegava no portão principal, um jovem lhe saudava com um bom dia e um sorriso no rosto. Após anos de insistência o homem se mostrava cansado e com o semblante desfalecido. Um  dia ao chegar na porta do palácio, aquele jovem lhe perguntou: Meu amigo; qual é a sua situação? Qual é o seu problema?
Ele respondeu: Tenho um problema que ninguém consegue resolver, senão o presidente. Já falei com tanta gente, com todos os deputados e senadores, mas eles apenas prometem e nunca consigo chegar até o presidente. 
Então aquele jovem lhe disse: Venha comigo, hoje o seu problema vai ser resolvido e seu sofrimento terá um fim. 
E aquele homem acompanhou o jovem pelos corredores do palácio. Conforme os dois caminhavam, as portas do palácio iam sendo abertas e uma reverência era prestada. Passaram várias portas, até que chegaram ao gabinete presidencial. Abriu-se a porta e lá estava o homem diante do presidente. O jovem que o levara, olhou para o presidente e disse: Pai! Atende a este homem Pai, há muito tempo ele precisa da tua ajuda. E naquele dia o seu problema teve solução.

Entendeu a mensagem?

Não faça atalho meu amigo. Fale hoje mesmo com O Filho do Presidente e o teu problema chegará ao fim.
Foi Ele mesmo quem falou: Tudo que pedires em meu nome ao Pai, vos será concedido.
Deus é o presidente, Jesus é o filho. Fala com ele e o teu problema será resolvido.

Por Adamastor Rocha - 21 de fevereiro de 2013.








domingo, 17 de fevereiro de 2013


Não maltrate seu companheiro


O Homem e seu fiel companheiro



Certo homem precisou fazer uma viagem. Seu único meio de transporte era um burrinho que já o acompanhava há muito tempo por onde quer que fosse. Acordou cedinho, arrumou duas malas que ficaram bem pesadas, colocou sobre as costas do seu companheiro, subiu nas costas do seu companheiro fiel e assim iniciou sua longa viagem. Ainda era de madrugada e o sol nem havia nascido. Por volta das seis da manhã, ele parou, tomou um café e logo seguiu. Às dez horas da manhã já havia viajado longa distância, mas nem estava ainda na metade do percurso. Às três horas da tarde; sob um sol escaldante, o seu fiel companheiro se mostrava cansado e já não conseguia andar tão rápido. O homem ingrato, nem sequer lembrou que não havia alimentado o seu amigo fiel, companheiro de longas datas. Então quando o burrinho parou sem conseguir andar de tão cansado, o homem pegou um chicote e começou a bater no burrinho. Bateu, bateu e o burrinho apenas baixava a cabeça. Por fim o jumentinho parou e agora já não conseguia mais seguir viagem. O homem então resolveu cavar um buraco, empurrou o amigo fiel pra dentro e começou a jogar terra sobre as costas do burrinho ainda vivo porém indefeso. Mas uma coisa aconteceu. Cada vez que ele jogava terra nas costas do seu companheiro, o animal sacudia a poeira, essa caia ao chão e o burrinho pisava sobre ela. O homem jogava a terra, o jumentinho sacudia pra um lado e pra o outro e e cada vez que isso acontecia, o jumentinho ia subindo, subindo, subindo até que saiu de dentro do buraco. Agora era o homem que estava cansado pelo esforço bruto, e não pode seguir viagem. Ali passou a noite sob o sereno, e o perigo da deserta estrada. O animal, com fome saiu para procurar alimento. Um viajante de bom coração vendo que ele estava sujo e faminto, cuidou de suas feridas, o alimentou e o levou consigo.
Conseguiu entender a mensagem? Não?
Tenho que te explicar então.
Não haja como o homem que maltratou aquele pobre jumento, companheiro fiel de longas jornadas.
Alimente suas amizades, com boas ações, afeto e sinceridade. 





Não seja um peso para seu companheiro. 

Não jogue terra nas costas daquele que você chama de amigo. Não pense apenas em você. Não dê chicotadas nas costas. Você pode precisar dele nas longas jornadas da vida.
Mas se você é o jumentinho desta história, haja como tal. Ao te jogarem pedras, construa com cada um delas um castelo, faça delas a sua fortaleza. Se a amizade é para você uma corda que te aperta o pescoço; antes que o nó te sufoque, rompe o laço e segue teu caminho. Você nunca estará sozinho, há sempre alguém de bom coração com que poderá contar.


Adamastor Rocha - 11 de julho de 2012.


Se você se sente pequeno demais, Ele te leva nos braços.






Um simples exemplo de confiança podemos ver numa criança que segura firme a mão de seu pai e atravessa um avenida de um lado para o outro super movimentada, confiante de que chegará ileso do outro lado. Se você se sente pequeno demais, o Teu Pai te leva nos braços. Seja confiante em Deus e você atravessará todas as avenidas da vida; e chegará seguro do outro lado. Vou contar um pequeno relato.
        Bob era pequeno demais para entender o significado de um velório. À sua frente um enorme caixão, dentro estava o seu tio Ben, inerte e gelado. Suas tias e todos ao redor choravam e lamentavam a morte do querido Ben. A noite foi chegando e com ela o medo. Afinal de contas, o pequeno Bob nunca tinha vivido um momento tão sombrio antes. Quando o medo chegou, ele já trêmulo e assustado, quis desabar no choro. Foi então que o pequeno Bob, sentiu repousar sobre o seu ombro, uma enorme e suave mão. Bob olhou para cima e viu o seu pai lhe olhando e dizendo: Calma filho! Está tudo bem.
Bob pensou consigo:
O meu tio está morto. Minhas tias e todos à minha volta estão chorando. Mas se o meu pai está dizendo que está tudo bem; é porque está. E assim Bob dormiu sem medo naquela noite.
Muitas vezes nos deparamos com momentos assim na nossa caminhada. Pessoas chorando, o medo, as tempestades e tudo à nossa volta parece querer nos desencorajar. É então que olhamos para o alto e ouvimos A Voz do Nosso Pai a nos dizer: Calma filho! Está tudo bem. Calma filho! Está tudo bem. Não importa o que aconteça à nossa volta. Se O Nosso Pai nos diz que está tudo bem; é porque está.
 Por Adamastor Rocha


Tudo que pedirdes ao Meu Pai em Meu Nome, vos será concedido.


O que uma oração não pode fazer? Faça uma oração.  
De Cícero Ferreira - autor do livro Asas da sabedoria




Fé é segurar nas mãos do pai, confiante que chegará seguro do outro lado.
De Adamastor Rocha


Adamastor Rocha - 17 de fevereiro de 2013.



Ganhar almas: A maior e mais gratificante tarefa que um homem 

pode exercer sobre a terra.














Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.


Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão 

naquele de quem não ouviram? e como

 ouvirão, se não há quem pregue?

E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão 

formosos os pés dos que anunciam o 

evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.

Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: 

Senhor, quem creu na nossa pregação?

De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. 


Romanos 10:13-17

Para você que tem sede de executar a mais brilhante tarefa que um homem pode exercer sobre a terra, recomendo os livros abaixo ilustrados. 






sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Deus quer te perdoar



Deus quer te perdoar







Algumas pessoas duvidam da verdade expressada no título deste artigo. Alguns raciocinam que as suas vidas no passado foram tão vis e pecaminosos que um Deus que ama simplesmente não poderia perdoá-los. O apóstolo Paulo conviveu com as lembranças da sua vida anterior. Ele se identificou como o maior dos pecadores. Porém, ele acreditou que havia recebido a misericórdia e a graça de Deus. Algum dia ele se esqueceu completamente de segurar as vestes daqueles que apedrejaram Estevão? Ele se esqueceu completamente da sua missão de perseguir os cristãos? É duvidoso que tais memórias foram totalmente apagadas da sua cabeça. Porém Paulo se manteve firme na expectativa esperançosa do céu (2 Timóteo 4:6-8).
Os profetas do Velho Testamento são instrutivos a respeito do desejo de Deus e a capacidade de perdoar. Nós nos preocupamos sobre os pecados passados das nossas vidas que permanecem conosco. Considerem, porém, os israelitas. Foram escolhidos por Jeová como o veículo pelo qual o Messias viria. Foram abençoados imensuravelmente. Porém, cometeram a apostasia. O reino do norte, as dez tribos, foi levado ao cativeiro assírio e nunca mais funcionou como uma nação coesiva. O reino do sul foi enfim levado ao cativeiro babilônico. Eles voltaram após um período de setenta anos, conforme continuaram os planos e os propósitos de Deus.
Através de tudo, Deus deixou claro que ele desejava que seu povo se arrependesse. Eles deveriam se afastar de seus pecados; e quando assim fizeram, poderiam andar novamente numa relação de aliança com o seu Deus.
“Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecei na porta o juízo; talvez o Senhor, o Deus dos Exércitos, se compadeça do resto de José” (Amós 5:15). Depois que Amós condenou os pecados dos vizinhos de Israel, ele direcionou a sua mensagem ao povo de Deus. Pecados, como oprimir os pobres, aceitar propinas, usar balanças desonestas em transações de negócios, e se aproveitar dos pobres eram comuns entre o povo de Deus. Eles deveriam aprender a odiar estes pecados e deveriam estar envolvidos ativamente na busca daquilo que era bom. Talvez o Senhor os perdoasse. Presumir que o Senhor sempre estará presente para nos perdoar é presumir em relação à bondade e a graça de Deus. Quando o pecado é cometido, precisa ser resolvido de uma vez.
“Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã. Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra” (Isaías 1:18-19). Israel deveria considerar a sua condição diante de Deus; a única escolha real era a oportunidade de se arrepender e obedecer a Deus. Jeová assegura a Israel que mesmo que seus pecados fossem escarlates, poderiam se tornar tão brancos quanto à neve. A adoração, o sacrifício e um relacionamento de aliança a Jeová através da Lei não era o suficiente. A vida e o comportamento individual de cada pessoa estavam a mostra diante de Deus.
E assim é hoje. Nós consentiremos e obedeceremos? O caminho do Senhor é o único caminho para o perdão.
–por Randy Harshbarger


Você não está sozinho!







Se você às vezes pensa sobre por que continua tentando viver como um cristão, você não está sozinho. Se ocasionalmente sente que não está fazendo muito progresso no seu crescimento espiritual, você não está sozinho. Se frequentemente pensa que mais ninguém parece estar lutando com os problemas do jeito que você está, você não está sozinho. Se você sente a tentação de desistir, você não está sozinho. Muitos cristãos às vezes se sentem da mesma forma. 
Há muitas coisas que desanimam os cristãos. Às vezes ficamos inquietos com estas tribulações (usando a linguagem de Paulo — 1 Tessalonicenses 3:3, onde comenta sobre a perseguição). Nossos próprios fracassos podem servir para nos desencorajar. O tamanho de alguns dos desafios espirituais e morais que enfrentamos pode ser esmagadora para nós. Ás vezes os cristãos simplesmente são “vencidos” pelas dificuldades da vida que até pessoas do mundo enfrentariam. Alguns ficam desanimados quando são repreendidos por outros, até mesmo quando a repreensão é merecida. Os pecados dos outros cristãos, principalmente a hipocrisia, podem nos deixar desanimados. 
Precisamos lembrar de várias coisas para não desanimarmos. O apostolo Pedro indicou aos seus leitores “não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós” (1 Pedro 4:12). Certamente, “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3:12). As aflições ainda são verdadeiras e muitas vezes difíceis, mas não devem ser inesperadas. E não esqueçamos: temos o exemplo de Jesus para nos encorajar (Hebreus 12:2-3). 
Aqueles que sofrem com problemas pessoais ou fraqueza de caráter frequentemente pensam que mais ninguém tem dificuldades parecidas. Eles olham para os outros irmãos e vêem o exterior calmo, mas não as dificuldades internas. Nós não podemos justificar nossa própria fraqueza pela fraqueza dos outros, mas também devemos reconhecer que outros estão na mesma batalha contra a carne que nós estamos. Independente de qual tipo de tentação nós enfrentamos, não é uma coisa unicamente nossa (1 Coríntios 10:12). Nós entendemos a sabedoria da exortação de Tiago: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros” (5:16). Podemos não apenas orar uns pelos outros, mas também ficamos sabendo das nossas dificuldades em comum contra o mal. 
Devemos lembrar que Deus tem prometido nos capacitar através de sua palavra, a nos fornecer tudo que precisamos para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17). Ele nos deu irmãos, apesar de imperfeitos, para nos encorajar (Atos 28:15; Hebreus 10:24-25). 
Finalmente, devemos tomar coragem no fato de que Deus não abandona seus filhos. O mesmo amor que levou o Pai a mandar seu Filho a morrer numa cruz romana é ainda mais certo para continuar a santificar e justificar aqueles que responderam à sua oferta de graça (Romanos 5:5-10). Davi enfrentou Golias com coragem, mesmo sendo um jovem pastor carregando apenas uma funda e cinco pedras lisas. Ele sabia que Deus estava com ele. Você não está sozinho! 
–por Allen Dvorak

Obedecer é bem melhor

Obedecer é bem melhor




Qualquer desobediência da palavra de Deus é pecado. Jamais devemos sugerir que há pecadinho e pecadão. Mas, nesta vida, alguns pecados levam a conseqüências maiores. Alguns pecados machucam outras pessoas mais profundamente do que outros. Alguns causam seqüelas desastrosas e irreversíveis. Não é por acaso que o adultério sempre se encontra entre os piores dos pecados, tanto nos olhos de Deus como entre os homens.

Deus não nos deixa sem defesa contra este pecado destruidor de vidas. Além de várias advertências bíblicas, há diversos exemplos de como o adultério complicou a vida de pessoas que o praticaram, e de suas vítimas inocentes. Um exemplo clássico é Davi, o segundo rei de Israel. Vamos aprender as lições valiosas deste tropeço triste na vida dele.

Erros que levaram Davi ao pecado

Quando uma pessoa se entrega à tentação, pode se encontrar numa situação praticamente impossível, onde não tem força para resistir. É essencial aprender  como evitar essas situações difíceis. O exemplo de Davi sugere algumas coisas que vão nos ajudar. (1) Devemos nos dedicar ao papel que Deus nos deu. Davi não se ocupou com seus próprios deveres. 2 Samuel 8 e 10 mostram que Davi era um guerreiro bem-sucedido. De fato, seu papel como um dos primeiros reis era de comandante do exército de Israel. Ele corajosamente conduziu suas tropas a vitória após vitória. Mas, num determinado ano, Davi ficou para trás e mandou Joabe e seus servos à batalha (2 Samuel 11:1). Enquanto muitos dos homens de Israel arriscaram a vida na guerra, ele ficou na casa do rei em Jerusalém. Hoje, um dos fatores que contribui ao pecado é falta de ocupação e dedicação em nosso trabalho. Homens desempregados mostram uma tendência maior de se envolver numa série de pecados, incluindo adultério, abuso de álcool e outras drogas, etc. Jovens ociosos tendem a se envolver em coisas erradas, por ter muito tempo livre. Mulheres sem responsabilidade participam mais das coisas do Adversário (1 Timóteo 5:13-15). (2) Não devemos alimentar pensamentos errados. Uma vez que Davi se colocou no lugar errado, ele foi tentado. Ele viu Bate-Seba, uma mulher bonita, tomando banho (2 Samuel 11:2). Neste momento, ele deveria ter virado os olhos para outra coisa, procurando não pensar mais na imagem do corpo da mulher de outro. Nós não devemos hospedar pensamentos maus, porque levam às consequências graves (Jeremias 4:14; 6:19). O domínio próprio, uma das características fundamentais do servo de Deus, inclui a disciplina para controlar nossos próprios pensamentos (Gálatas 5:22-23; 2 Pedro 1:6; Filipenses 4:8-9; 2 Coríntios 10:4-6). É bom lembrar que um passarinho pode passar por cima da nossa cabeça, mas não temos que o convidar a fazer ninho em nossos cabelos. (3) Devemos respeitar as advertências sobre o pecado. Davi ignorou, pelo menos, três advertências contra seu pecado, antes de ter relações com Bate-Seba. Primeiro, como conhecedor da palavra de Deus, ele sabia que sua cobiça e o ato de adultério são pecados contra Deus. Mesmo entre dois solteiros, tais relações são erradas. Segundo, ele já era casado, e o compromisso de casamento deveria ter sido mais um impedimento. Quantos homens têm evitado o pecado de adultério por causa de uma aliança ou fotografia da esposa, os lembrando do compromisso matrimonial na hora de tentação? Terceiro, ele sabia, antes de a convidar para casa, que Bate-Seba era mulher casada (2 Samuel 11:3). Nós devemos sempre respeitar as advertências sobre o pecado e suas conseqüências, antes de cometê-lo. (4) Não devemos procurar circunstâncias que facilitam o pecado. Davi estava no lugar errado e pensou nas coisas erradas. Cada passo o levou mais perto do relacionamento pecaminoso que ia piorar a vida dele e de outras pessoas. Quando ele perguntou sobre Bate-Seba e a convidou para a casa dele, ele se colocou numa situação onde a tentação seria mais forte ainda. Ele já sentiu atração de longe, como resistiria quando estava a sós com ela? Há muitas lições aqui. A pessoa que sente a tentação de usar drogas deve ficar longe dos lugares onde as tem, e das pessoas que as usam. A pessoa tentada a beber deve evitar bares e festas onde servem bebidas alcoólicas. Um casal de namorados deve evitar lugares escuros e isolados, e jamais deve usar roupas sensuais ou participar de atividades que enfatizam o sexo.

Como Davi multiplicou o seu pecado

Uma série de erros e pecados mentais levou Davi ao ato de adultério. A Bíblia não oferece nenhuma cena romântica para justificar o erro. Simplesmente diz: “Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela” (2 Samuel 11:4). Muitos filmes e novelas de hoje procuram colocar o pecado no contexto de romantismo e “amor” inegável. Procuram fazer do pecado alguma coisa bonita e agradável. Mas, as Escrituras relatam os fatos. Ela veio, e eles pecaram. Neste momento, Davi deveria ter sentido remorso profundo e tristeza sincera. Mas, ele não virou para Deus naquela hora. Achou que o pecado poderia ser escondido, e as conseqüências evitadas. Foi o começo de uma série de pecados que parecem tão estranhos na vida de um homem escolhido por Deus.

Ao adultério, Davi acrescentou mentiras. Quando soube que Bate-Seba estava grávida, ele chamou Urias para descansar em casa com a esposa. Ele achou possível esconder seu pecado, enganando o próprio marido traído. Mas Urias não facilitou o plano de Davi. Um soldado dedicado, ele recusou tirar férias quando os colegas estavam na batalha. Frustrado, Davi avançou das mentiras ao homicídio. O próprio Urias levou a carta que selou a morte dele e de mais alguns soldados. Neste plano sinistro, o rei envolveu mais uma pessoa. Joabe, o comandante do exército, serviu de cúmplice sem saber os motivos de Davi. As tentativas de esconder o pecado geralmente levam o pecador ao fundo do poço. Davi, cujo coração costumava ser dedicado ao Senhor, se entregou ao pecado e à vontade do diabo.

Não escondeu nada de Deus

Talvez Davi conseguiu enganar os vizinhos, e até o próprio coração. Mas, ninguém é capaz de esconder de Deus. “E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas” (Hebreus 4:13). Deus mandou Natã, um profeta, para confrontar Davi com seu pecado (2 Samuel 12:1-14). Ele contou a história de um homem pobre que perdeu sua única ovelha por causa da maldade do vizinho rico. Davi ficou bravo, e demandou o castigo duro do ladrão. Falou que este homem teria que pagar quatro vezes o valor da ovelha, e que seria morto pelo crime. Natã disse a Davi: “Tu és o homem.” Ele o acusou de pecados contra Deus, contra Urias, e contra Bate-Seba. Davi confessou o pecado, e Deus lhe poupou a vida.

O arrependimento sincero

Há algumas diferenças notáveis quando comparamos a confissão de Davi com outras famosas confissões na Bíblia. Adão e Eva procuraram culpar outras pessoas para justificar sua desobediência (Gênesis 3:12-13). Caim mentiu para Deus, tentando negar sua culpa (Gênesis 4:9). Arão apontou o dedo para o povo, e fingiu que o bezerro de ouro tinha aparecido praticamente sozinho (Êxodo 32:21-24). Saul disse que tinha obedecido a palavra de Deus. Depois, quando reconheceu sua culpa, ele se preocupou em manter sua posição de honra perante o povo, em vez de mostrar um espírito quebrantado (1 Samuel 15:13,24,30). Judas sentiu remorso e confessou sua traição, mas fugiu da presença de Jesus e se suicidou (Mateus 27:3-5). Mas o arrependimento e a confissão de Davi foram diferentes. Davi não ofereceu desculpas. Ele não perguntou sobre as conseqüências. Ele se entregou nas mãos do Deus justo, e simplesmente confessou a culpa do pecado cometido: “Pequei contra o Senhor” (2 Samuel 12:13). O Salmo 51 mostra a profundidade do remorso de Davi. Ele assumiu plena responsabilidade pelo pecado, e pediu a ajuda de Deus para renovar seu coração. É este arrependimento que Deus quer. O pecador que volta para Deus precisa reconhecer seu pecado, e não retornar fingidamente (Jeremias 3:10,13).

Consequências do pecado perdoado

Deus não tirou a vida de Davi. Ele foi perdoado, mas ainda tinha que sofrer muitas consequências graves. Ele foi humilhado quando um dos próprios filhos tomou algumas de suas mulheres. E, como Davi falou que o ladrão do cordeirinho deve pagar quatro vezes, ele mesmo pagou quatro vezes. Tirou a vida de Urias, e pagou com a vida de quatro de seus filhos. O filho de Bate-Seba nasceu, e morreu logo depois (2 Samuel 12:15-25). Depois, Amnom foi morto pela espada de Absalão (2 Samuel 13:23-36). Joabe matou o rebelde Absalão (2 Samuel 18:9-18). Depois da morte de Davi, Salomão mandou que Adonias fosse morto (1 Reis 2:13-25).

As consequências do pecado de Davi mostram um fato importante. Deus pode perdoar o pecador, sem tirar todas as consequências do pecado. Há muitas pessoas arrependidas de seus pecados que ainda vão ficar muitos anos encarceradas. Há famílias destruídas por causa de pecados já confessados e perdoados por Deus. Deus pode perdoar um assassino, mas este perdão não ressuscita a vítima. Ele pode perdoar a mãe que abusou álcool ou outras drogas durante sua gravidez, mas a criança que nasceu com defeitos físicos ou mentais por causa desses vícios continua sofrendo. Deus é capaz de perdoar as mulheres e médicos que fazem abortos, mas as crianças já mortas nunca nascerão vivas. Muitos outros exemplos provam que o pecador perdoado, ou suas vítimas, podem continuar sofrendo depois do perdão. Através da fé, arrependimento e batismo, Deus lava os pecados e nos purifica. Assim, escapamos das consequências eternas do pecado. Mas, às vezes, continuamos sofrendo as consequências temporâneas dos erros do passado.

Como Deus vê o adultério

O adultério tem se tornado um pecado comum e até glorificado em novelas, filmes, livros e revistas. Mas, desde a criação do primeiro par de seres humanos, Deus sempre tem ensinado a mesma coisa. As relações sexuais pertencem exclusivamente ao casamento lícito. Ele sempre condena a fornicação e o adultério. A vontade de Deus para os dias de hoje é bem clara: um homem pode casar com uma mulher, e os dois terão relações normais até a morte. Estude bem as seguintes passagens: Mateus 19:4-6; Romanos 7:2; 1 Coríntios 7:1-9; Hebreus 13:4. Enfrentamos tentações, como Davi as enfrentou. O próprio Deus considerou Davi “homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade” (Atos 13:22). “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1 Coríntios 10:12). Quando respeitamos a vontade de Deus, receberemos as grandes bênçãos de felicidade nesta vida, e por toda a eternidade.

­por Dennis Allan

Assuntos alheios


Assuntos alheios



            Era uma tarde de céu azul, e todos os animais da fazenda cumpriam a sua tarefa. O porco deixou sua tarefa e resolveu dá uma volta. Passando próximo à casa grande onde estava acontecendo uma certa reunião, entrou em desespero; esqueceu tudo que tinha pra fazer e saiu correndo em direção ao cavalo alazão. Ao encontrar o cavalo ele disse: Amigo, você precisa se animar, acabei de ouvir do dono da fazenda que se amanhã você não acordar melhor, você será sacrificado. O cavalo se mostrou desencorajado e disse: Deixa pra lá amigo, não tem problema, já estou velho mesmo e não sirvo mais pra nada. O porco continuou pedindo ao cavalo que se levantasse, comesse, bebesse, se animasse, caso contrário ele iria ser sacrificado. O cavalo então se levantou, comeu, bebeu, se encorajou e logo estava forte e pronto para cavalgar quantas vezes fossem necessárias. Ao amanhecer; o dono da fazenda foi ver como estava o cavalo e se surpreendeu ao ver o garanhão correndo de um lado para o outro, sadio como nunca. O dono da fazenda feliz gritou bem alto: Pessoal! Pessoal! Venham ver; o nosso cavalo está bom. E foi então que em sua grande satisfação, reunido entre os amigos, o dono da fazenda disse: Pessoal; vocês não sabem como eu estou feliz. Para celebrar a minha felicidade e a boa saúde do meu cavalo, vamos matar o porco e fazer uma grande churrascada.
Moral da história.
Muitas vezes a nossa intenção é boa, talvez até seja a melhor das intenções, mas o seu resultado sai de forma que jamais desejamos. Precisamos tomar cuidado com as nossas atitudes, principalmente com o que ouvimos e o que falamos. Pensar e repensar antes de agir é bem melhor.  Nos ocuparmos em nossas tarefas sem ficar ociosos nem se envolver com assuntos alheios, é o melhor remédio para evitarmos o indesejado correndo o risco de virarmos churrasco. 
Por Adamastor Rocha

A oportunidade do reencontro


 A oportunidade do reencontro



A vida nos proporciona algumas oportunidades que talvez não as tenhamos outras vezes. Precisamos apenas ser inteligentes pra saber fazer valerem a pena esses momentos. Em cada reencontro, uma oportunidade para terminar alguma conversa que ficou pra trás. Um pedido de perdão que não foi pedido. Um abraço que não foi dado. Um sorriso que foi negado. Um aperto de mão que foi interrompido. A vida é bastante curta e também uma grande escola. Tenhamos o cuidado para não perder nenhuma aula e assim deixar de aprender com essa imensurável professora. Se tiveres a oportunidade do reencontro; esquece as mágoas. Aproveita para te livrar delas. A mágoa e o rancor para nada servem. Só empobrecem o espírito e ainda invalidam o passaporte que nos dá direito ao embarque para o Reino espiritual. Se a vida te der a oportunidade do reencontro; aproveita para fazer dela a reconciliação. Fazer do pranto o riso. Sufocar a tristeza com a alegria e abraçar sem medo. Cuidado! A vida é bastante curta, por isso curta bastante a vida; com cuidado. Se tiveres dificuldades para assim agir, fala comigo, eu tenho a receita. Vou te contar uma história.
Dois irmãos entraram em conflito por questão de terras. Herança que o pai havia deixado. Com raiva um do outro, deixaram de se falar. Um deles; o mais rancoroso; contratou um pedreiro para que construísse um muro bem alto, separando assim as fazendas. Depois de alguns dias, o pedreiro havia construído uma grande e bela ponte que unia uma fazenda a outra. O irmão rancoroso ficou furioso e perguntou: Por que uma ponte se eu paguei para você construir um muro? O pedreiro olhando pra ele disse: Sua fazenda não precisa de muro, precisa apenas de uma ponte. Fique com o seu dinheiro moço. Ele não tem valor pra mim. Preciso ir, ainda existem milhões de pontes para serem construídas. Atravesse a ponte e abrace seu irmão. O homem com lágrimas nos olhos atravessou a ponte e logo viu seu irmão vindo ao seu encontro. Os dois se abraçaram e fizeram daquela oportunidade o momento mais feliz de suas vidas. Eu; Adamastor Rocha, aconselho a você a fazer o mesmo. Esqueça as paredes altas e os muros que foram construídos na sua vida, atravesse a ponte e abrace o seu irmão. E não se esqueça: Algumas oportunidades não voltam mais. 
De Adamastor Rocha-31 de Julho de 2012.










Se isolar não é o melhor remédio


Se isolar não é o melhor remédio


Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.Hebreus 12:15
Havia numa floresta alguns porcos-espinhos que viviam juntos. Comiam, bebiam, passeavam, e em alguns momentos brincavam e se divertiam juntos. Um dos porcos; cansado das espetadas que eram comuns entre eles, resolveu se afastar do grupo. Pensava ele consigo o seguinte: Já não aguento mais viver levando esses golpes dos espinhos dos meus companheiros, então vou me afastar do grupo e assim estarei livre dos golpes. Então ele se afastou e morreu com o frio do forte inverno.
Segundo alguns estudiosos do reino animal, na ponta de cada espinho existe por natureza, um certo anti-flamatório que produz a cura para as feridas causadas pelos golpes. Algumas pessoas são como porcos espinhos. Umas dão golpes que causam feridas que deixam cicatrizes que nem mesmo o tempo consegue apagar. Outras preferem se afastar e morrem isoladas.
Mas o que fazer então para se livrar dos golpes?
Diferentes dos espinhos dos porcos, os espinhos usados pelas pessoas-espinhas não possuem anti-flamatório. Contudo não vale a pena se afastar. Infelizmente temos que conviver com a situação.
Também não vale a pena nem é sábio se tornar um porco espinho e assim se assemelhar aqueles que põem a mão no nosso ombro, nos chamam de amigos, nos abraçam, e em seguida usam seus espinhos inflamados, para nos golpearem causando feridas dolorosas. Embora não deva ser o nosso desejo, mas o melhor remédio é esperar que a semente plantada por elas, floresçam e chegue a hora da colheita. Muitas vezes somos confrontados com tantas coisas que nos ferem, tantas agulhadas e pedradas atiradas pelos nossos próprios irmãos dentro da igreja;  mas devemos tomar cuidado para que essas pedradas e agulhadas não plantem dentro de nós raízes de amargura que nos perturbem fazendo-nos parar na caminhada. Devemos também estarmos atentos para ao invés de carregarmos alimento em nossas bagagens, levarmos pedras e espinhos com os quais ferimos nossos irmãos.

Já viajei bastante. Conheci vários lugares, ouvi e contei história. Em nenhuma das histórias que ouvi e vivi, conheci alguém que plantou arroz e colheu feijão. Se você conhece alguém que plantou laranja e colheu morango, avisa pra mim. Faço questão de viajar qualquer distância que seja para conhecê-la também.
Dizem os mais antigos o seguinte: Quem planta vento colhe tempestade. Pessoas de espírito elevado não perde tempo plantando vento. Não vale a pena ser falso. O verdadeiro tem mais valor.
Judas pagou caro traindo o Mestre com um beijo. Não faça você o mesmo. Não bata nas costas, não diga te amo, não esforce um sorriso sem que nada disso venha do coração. Não vale a pena ser falso amigo. Cada ação nossa é registrada num livro e o tempo se encarrega de nos dá o troco. Antes de agir com falsidade, falando mal daquele que acredita em você; pense nas consequências. Pense no futuro, lembre do preço pago por aquele que beijou o Mestre.

Por Adamastor Rocha





Se isolar não é o melhor remédio.